Introdução ao Xadrez
(curso básico em 10 aulas)
No ano lectivo 2014/2015, a Beatriz, a Carolina, o Fernando e o Simão, todos alunos da EB 2/3 Padre Cabanita, em Loulé, quiseram iniciar-se no mundo do xadrez depois de confrontados, em jeito de desafio, com alguns padrões elementares de xeque-mate.
Os nossos encontros semanais foram sistematizados em dez resumos (e alguns problemas) que foram sendo disponibilizados no blog Xadrez Vigoroso para facilitar a revisão dos assuntos que abordámos.
São esses artigos, escritos e ilustrados a pensar naqueles jovens aventureiros, que aqui se deixam indexados, disponíveis para quem esteja interessado em descobrir o jogo que, ao longo de séculos, tem sido jogado e apreciado por milhões de pessoas, sem distinção de género, cultura ou idade.
O xadrez é um misto de arte (um xadrezista depende da sua criatividade e imaginação), de ciência (pressupõe a aquisição de conhecimento e exige a sua aplicação através de um método paracientífico) e de desporto (tem uma dimensão competitiva, de superação do outro e das limitações do próprio xadrezista).
A principal aptidão que o xadrez potencia nos seus praticantes é a melhoria do processo de tomada de decisão: ambos os jogadores são colocados na mesma situação inicial e devem utilizar os recursos que lhes são disponibilizados para montar uma estratégia vencedora.
Analisar situações, avaliar opções, planear estratégias e resolver problemas são as tarefas recorrentes de um xadrezista... e de qualquer pessoa no seu quotidiano: o simples acto de atravessar a rua é uma tarefa que requer visualização, conhecimento espacial, antecipação, previsão, análise estratégica e avaliação - as mesmas ferramentas intelectuais sem as quais se pode mexer peças, mas não jogar xadrez, pois aqui, como na vida, mais do que saber em tese qual a solução de um problema, importa, num situação concreta, conseguir identificá-lo e perceber como pode ser resolvido.
O xadrez é um meio de excelência para treinar os mecanismos intelectuais de resolução de problemas, sendo um dos raros campos, a par da música e da matemática, em que uma reduzida experiência de vida não é um factor decisivo de limitação.
Com efeito, não há obras-primas feitas por crianças na pintura, na escultura ou na literatura; mas não foi preciso muito mais que a sensibilidade inata para a estética e para o raciocínio lógico para Mozart compor a sua primeira sinfonia com 8 anos; para Shakuntala Devi, aos seis anos, ser apresentada numa universidade como "calculadora humana"; ou para Capablanca aprender as regras do xadrez, com apenas 4 anos... vendo o seu pai jogar!
Também no âmbito do relacionamento social e do conhecimento individual, o xadrez surge como um dos poucos palcos em que crianças e adultos se encontram numa situação paritária, não sendo raras as situações em que as papéis normais se invertem, assumindo um dos elementos mais novos do grupo o papel de educador xadrezístico dos restantes membros, por se mostrar o mais capaz.
Quanto a introduções ao xadrez, esta não é a mais curta nem a mais elementar. Trata-se da primeira parte de um «curso básico» de xadrez idealizado para, mais que transmitir as regras, passar aos interessados conceitos, padrões e metodologias que permitam a descoberta do que o xadrez tem para oferecer: a estruturação do procedimento de tomada de decisão, com fundamento num planeamento estratégico, tendo em vista a resolução de um problema.
Esperamos que estes textos ajudem a aumentar a curiosidade sobre o xadrez e que sejam motivo de muitos momentos de diversão, como aconteceu connosco.
Quaisquer dúvidas ou comentários podem ser transmitidos através do envio de uma mensagem para o facebook das Torres de Loulé.
A resposta pode seguir pela mesma via ou, ainda melhor, se a distância não for entrave, num café ou na biblioteca de Loulé, com um tabuleiro de permeio. Afinal, divulgar o xadrez em Loulé e no Algarve é o objectivo destas Torres.
São esses artigos, escritos e ilustrados a pensar naqueles jovens aventureiros, que aqui se deixam indexados, disponíveis para quem esteja interessado em descobrir o jogo que, ao longo de séculos, tem sido jogado e apreciado por milhões de pessoas, sem distinção de género, cultura ou idade.
O xadrez é um misto de arte (um xadrezista depende da sua criatividade e imaginação), de ciência (pressupõe a aquisição de conhecimento e exige a sua aplicação através de um método paracientífico) e de desporto (tem uma dimensão competitiva, de superação do outro e das limitações do próprio xadrezista).
A principal aptidão que o xadrez potencia nos seus praticantes é a melhoria do processo de tomada de decisão: ambos os jogadores são colocados na mesma situação inicial e devem utilizar os recursos que lhes são disponibilizados para montar uma estratégia vencedora.
Analisar situações, avaliar opções, planear estratégias e resolver problemas são as tarefas recorrentes de um xadrezista... e de qualquer pessoa no seu quotidiano: o simples acto de atravessar a rua é uma tarefa que requer visualização, conhecimento espacial, antecipação, previsão, análise estratégica e avaliação - as mesmas ferramentas intelectuais sem as quais se pode mexer peças, mas não jogar xadrez, pois aqui, como na vida, mais do que saber em tese qual a solução de um problema, importa, num situação concreta, conseguir identificá-lo e perceber como pode ser resolvido.
O xadrez é um meio de excelência para treinar os mecanismos intelectuais de resolução de problemas, sendo um dos raros campos, a par da música e da matemática, em que uma reduzida experiência de vida não é um factor decisivo de limitação.
Com efeito, não há obras-primas feitas por crianças na pintura, na escultura ou na literatura; mas não foi preciso muito mais que a sensibilidade inata para a estética e para o raciocínio lógico para Mozart compor a sua primeira sinfonia com 8 anos; para Shakuntala Devi, aos seis anos, ser apresentada numa universidade como "calculadora humana"; ou para Capablanca aprender as regras do xadrez, com apenas 4 anos... vendo o seu pai jogar!
Também no âmbito do relacionamento social e do conhecimento individual, o xadrez surge como um dos poucos palcos em que crianças e adultos se encontram numa situação paritária, não sendo raras as situações em que as papéis normais se invertem, assumindo um dos elementos mais novos do grupo o papel de educador xadrezístico dos restantes membros, por se mostrar o mais capaz.
Quanto a introduções ao xadrez, esta não é a mais curta nem a mais elementar. Trata-se da primeira parte de um «curso básico» de xadrez idealizado para, mais que transmitir as regras, passar aos interessados conceitos, padrões e metodologias que permitam a descoberta do que o xadrez tem para oferecer: a estruturação do procedimento de tomada de decisão, com fundamento num planeamento estratégico, tendo em vista a resolução de um problema.
Esperamos que estes textos ajudem a aumentar a curiosidade sobre o xadrez e que sejam motivo de muitos momentos de diversão, como aconteceu connosco.
Quaisquer dúvidas ou comentários podem ser transmitidos através do envio de uma mensagem para o facebook das Torres de Loulé.
A resposta pode seguir pela mesma via ou, ainda melhor, se a distância não for entrave, num café ou na biblioteca de Loulé, com um tabuleiro de permeio. Afinal, divulgar o xadrez em Loulé e no Algarve é o objectivo destas Torres.
1 - O Tabuleiro | O Rei | A Dama | As Torres | A notação das jogadas
As primeiras apresentações:
- o Tabuleiro (casas, filas, colunas e diagonais);
- o Rei, a Dama e as Torres (movimentação e captura);
- a Notação Algébrica (registo escrito das jogadas).
- o Tabuleiro (casas, filas, colunas e diagonais);
- o Rei, a Dama e as Torres (movimentação e captura);
- a Notação Algébrica (registo escrito das jogadas).
Desafios relativos a estas matérias:
1.1 - Qual a posição do tabuleiro?
1.2 - A composição do tabuleiro (casas, filas, colunas e diagonais) | Sopa de Letras.
- Conceitos de xeque, xeque-mate e afogado.
- Técnica das Escadinhas: xeque-mate com duas peças pesadas (duas Torres, duas Damas ou uma Torre e uma Dama) contra Rei sozinho.
- Técnica da Caixa: xeque-mate com Dama e Rei contra Rei sozinho | xeque-mate com Torre e Rei contra Rei sozinho
Desafios relativos a estas matérias:
2.1.1 - Planificar as jogadas seguintes: Rei e duas Torres contra Rei
2.1.2 - Planificar as jogadas seguintes: Rei, Dama e Torre contra Rei
2.1.3 - Planificar as jogadas seguintes (xeque-mate em 4 jogadas): Rei e duas Torres contra Rei
2.1.5 - Avaliação de lance candidato: Rei, Dama e Torre contra Rei
2.1.6 - Avaliação de lances candidatos: Rei e Dama contra Rei
2.1.7 - Avaliação de lance candidato: Rei e Dama contra Rei
2.1.8 - Planificar as jogadas seguintes: Rei e Dama contra Rei
2.1.9 - Avaliação de lances candidatos: Rei e Dama contra Rei
2.1.10 - Planificar as jogadas seguintes (xeque-mate em 2 jogadas): Rei e Dama contra Rei
2.1.11 - Técnica da Caixa: Rei e Torre contra Rei
2.1.12 - Planificar as jogadas seguintes (Técnica da Caixa): Rei e Torre contra Rei
2.1.13 - Planificar as jogadas seguintes (Técnica da Caixa): Rei e Torre contra Rei
2.1.14 - Planificar as jogadas seguintes (Técnica da Caixa) - xeque-mate numa jogada
Últimas apresentações:
- os Cavalos e os Bispos (movimentação e captura);
- os peões (movimentação, capturas e promoção).
A posição inicial das peças.
Desafios para rever as matérias das primeiras aulas:
3.1 - Monster Chess: treino de capturas (com Rei, peão, Torre, Dama, Bispo e Cavalo)
3.2 - Tabuleiro interactivo: Xeque-Mate ou Afogado? | Xeque-mate numa jogada
3.1 - Monster Chess: treino de capturas (com Rei, peão, Torre, Dama, Bispo e Cavalo)
3.2 - Tabuleiro interactivo: Xeque-Mate ou Afogado? | Xeque-mate numa jogada
Roque (condições e requisitos)
Formas de terminar a partida:
- Vitória/Derrota (xeque-mate | desistência | tempo)
- Empate (tempo | material insuficiente | afogado | repetição da posição | 50 jogadas sem capturas ou movimentos de peão | acordo)
Valor relativo das peças (trocas benéficas e prejudiciais: ataque/ameaça vs defesa -afastar/proteger/capturar/interpor | tipos de vantagens: material e posicional)
Introdução à estratégia: como concretizar uma situação de vantagem material? simplificação
Formas de terminar a partida:
- Vitória/Derrota (xeque-mate | desistência | tempo)
- Empate (tempo | material insuficiente | afogado | repetição da posição | 50 jogadas sem capturas ou movimentos de peão | acordo)
Valor relativo das peças (trocas benéficas e prejudiciais: ataque/ameaça vs defesa -afastar/proteger/capturar/interpor | tipos de vantagens: material e posicional)
Introdução à estratégia: como concretizar uma situação de vantagem material? simplificação
Desafios relativos a estas matérias:
Fases da partida: abertura | meio jogo | final
Abertura:
- Objectivos: proteger o Rei | desenvolver as peças | controlar o centro
- Princípios: desenvolver as peças por ordem crescente de valor e em direcção ao centro do tabuleiro | fazer roque
- Erros: falta de protecção do Rei (diagonal fraca | peão fraquinho | não se fez roque) | saída prematura da Dama
Abertura:
- Objectivos: proteger o Rei | desenvolver as peças | controlar o centro
- Princípios: desenvolver as peças por ordem crescente de valor e em direcção ao centro do tabuleiro | fazer roque
- Erros: falta de protecção do Rei (diagonal fraca | peão fraquinho | não se fez roque) | saída prematura da Dama
Desafios relativos a estas matérias:
Causas da desvantagem material: Falta de atenção | Elementos tácticos
Falta de atenção:
- Deixar as peças desprotegidas (não damos conta que fomos atacados | jogamos a peça para uma casa que não controlamos | retiramos a peça defensora do posto de defesa | a peça defensora continua na mesma casa mas foi impedida de se movimentar)
- Permitimos que a nossa peça seja cercada
Falta de atenção:
- Deixar as peças desprotegidas (não damos conta que fomos atacados | jogamos a peça para uma casa que não controlamos | retiramos a peça defensora do posto de defesa | a peça defensora continua na mesma casa mas foi impedida de se movimentar)
- Permitimos que a nossa peça seja cercada
Mini-jogos de iniciação ao xadrez (revisões):
Causas da desvantagem material: Falta de atenção | Elementos tácticos
Elementos tácticos: táctica | combinação | peças activas | alvo (Rei, peças pouco protegidas, casa importante) || com uma só jogada criamos mais que um ataque
Pressupostos do ataque: PaLA - Peças activas em Linha para o Alvo
Elemento táctico - o Ataque Duplo: uma peça ataca directamente dois alvos.
Pregagem - uma peça ataca outra do adversário ao longo de uma linha que tem dois alvos, de tal modo que se a peça atacada (alvo da frente) fugir, podemos capturar a de maior valor (alvo de trás) que se mantém na linha de ataque.
Espetada / Raio X - É a mesma situação geométrica que acontece na Pregagem, mas aqui a peça de maior valor é o alvo da frente, não o de trás.
Utilização da PaLA
Pregagem como tema estratégico: aumentar a pressão
Pregagem como tema táctico: peça pregada não defenda
Escapar da pregagem
9 - Mistério no Tabuleiro: o Ataque a Descoberto
Elemento táctico - o Ataque a Descoberto: a peça que movemos ataca directamente um alvo e permite, indirectamente (porque abre uma linha de ataque), o ataque de outro alvo com outra peça
Baterias | Moinho
Elemento táctico - Eliminar o Defesa: quando o alvo é uma peça pouco protegida, isto é, que se encontra defendida com o mesmo número de peças que o número de atacantes, se um dos defesas for eliminado, podemos ganhar o alvo.
Eliminar o defesa: com uma captura | com uma ameaça | com um desvio
E com esta táctica termina a primeira parte desta introdução ao xadrez.
Agora é tempo de treinar todos estes truques até ficarmos com estas armas nas pontas dos dedos.
E de pôr estes conhecimentos em prática jogando muitas partidas: em casa, online, em torneios.
O QUE É QUE JÁ SABEMOS?
Na Abertura: (ver resumo n.º 5)
1 - Queremos tirar o nosso exército do quartel, abandonando a posição inicial para conquistar espaço no tabuleiro e proteger o nosso Rei.
2 - Para alcançar este objectivo, temos 3 regras de ouro:
i) Controlar o centro;
ii) Desenvolver as peças por ordem crescente de valor e, em princípio, sem movimentar duas vezes a mesma peça antes de todas terem saído do quartel (o xadrez é um jogo de equipa, é muito difícil dar xeque-mate só com uma peça: os Cavalos devem ir para o centro do tabuleiro, não para as laterais; os Bispos e as Torres devem ocupar preferencialmente linhas abertas, isto é, sem peões, para o seu raio de influência e a sua mobilidade serem maiores);
iii) Proteger o Rei num canto do tabuleiro, através do roque (que ajuda a desenvolver a Torre e encosta o Rei a um canto, onde o adversário tem menos linhas de ataque e reforça a defesa do peão de f, de Fraquinho).
No Meio-Jogo:
3 - Sempre que o adversário jogar, devemos fazer duas perguntas:
i) O que é que a peça que ele jogou está a ameaçar na sua nova posição?
ii) O que é que a peça que ele jogou deixou de fazer por já não estar na posição anterior?
(Deste modo vamos ficar concentrados e evitaremos que o adversário nos faça negócios ruinosos - ver resumo n.º 6)
4 - Vamos tentar obter vantagem material, através da realização de negócios ruinosos para o adversário, utilizando as tácticas da PaLA da boina do Sherlock Holmes.
Queremos:
i) Peças activas, isto é, a desempenhar uma função útil, seja a atacar o adversário, seja a impedir a sua progressão, seja a ajudar outras peças do nosso exército;
ii) ocupar Linhas de progressão, ou seja, as nossas peças devem ter mobilidade para atacar alvos;
iii) identificar os alvos na posição adversária que podem ser:
a) O Rei ou outra peça valiosa (Dama ou Torre);
b) Peças desprotegidas ou pouco protegidas, isto é, defendidas com o mesmo número que o número de atacantes;
c) Casas VIP, ou seja, casas onde podemos fazer coisas importantes, como dar xeque-mate, activar as nossas peças ou impedir a progressão do adversário.
(PaLA - Peças activas em Linha contra o Alvo: ver resumo n.º 7, primeira parte)
5 - O nosso radar de alvos tem que estar sempre ligado. Se encontrarmos:
i) Dois ou mais alvos, procuramos Ataques Duplos (resumo n.º 7, segunda parte);
ii) Se os alvos estiverem na mesma linha, procuramos Pregagens ou Espetadas Radioactivas e quando tivermos uma pregagem feita, o que queremos? Aumentar a pressão! E o que é que a peça pregada não faz? Peça pregada não defende! (ver resumo n.º 8);
iii) Se houver alvos e tivermos uma bateria, tentamos fazer um Ataque a Descoberto (ver resumo n.º 9);
iv) Se o alvo for uma peça pouco protegida, tentamos Eliminar o Defesa com uma captura, uma ameaça ou um desvio (ver resumo n.º 10)
6 - Depois de um negócio ruinoso (ver resumo n.º 4, parte final):
i) Se tivermos vantagem material, queremos trocar peças e não peões. Trocamos peças para diminuir a possibilidade de defesa do adversário e ficamos com os peões para promover um a Dama;
ii) Se estivermos a perder material, queremos trocar os peões e não as peças (trocamos os peões para o adversário ter mais dificuldade em promover um e ficamos com as peças para termos mais poder defensivo)
7 - O Rei deve ser protegido; os Cavalos devem controlar o centro; os Bispos gostam de diagonais abertas; as Torres também gostam de colunas abertas, sendo que dobradas triplicam de força e o objectivo é coloca-las no território adversário na sétima ou na oitava fila.
No Final:
8 - Devemos ter peças activas e explorar os peões fraquinhos (isolados, dobrados ou atrasados).
9 - O objectivo é promover um peão a Dama e devemos concretizar este plano com a ajudar do nosso Rei: como já há poucas peças no tabuleiro, não há grande risco de levar mate, pelo que o Rei deve ser uma peça activa.
10 - Quando tivermos Rei e Dama contra Rei, devemos fazer a técnica da caixa; se tivermos duas peças pesadas (Dama/Torre) contra o Rei, a técnica mais eficaz é a das escadinhas. Cuidado para não afogar! (ver resumo n.º 2)
*
Vão ver que à medida que forem interiorizando estes ensinamentos os bons resultados vão aparecer: o objectivo do xadrez é dar xeque-mate ao adversário, mas ganhar, mais do que um objectivo, é o resultado do vosso empenhamento.
Se mantiverem o esforço, é garantido que vão ganhar mais vezes que aquelas que perdem.
Pelo caminho, dedicação: qualquer Grande Mestre já foi um iniciante e antes de começar a ganhar partidas e depois campeonatos, teve que perder muitas vezes e aprender com os seus erros.
Na verdade, qualquer Mestre já perdeu mais partidas do que todas aquelas que vocês já jogaram na vida!
Agora, mãos à obra que o xadrez é um caminho que se faz caminhando.
Trabalho, Dedicação e Boa sorte!
Quaisquer dúvidas ou comentários podem ser transmitidos através do envio de uma mensagem para o facebook das Torres de Loulé.
A resposta pode seguir pela mesma via ou, ainda melhor, se a distância não for entrave, num café ou na biblioteca de Loulé, com um tabuleiro de permeio. Afinal, divulgar o xadrez em Loulé e no Algarve é o objectivo destas Torres.