Pela nossa parte, tirando a viagem de regresso, os nacionais acabaram.
Desportivamente, os resultados foram interessantes, embora pudessem ter sido, aqui e ali, um pouco melhores.
Nenhum jogador ficou abaixo das expectativas iniciais, tendo sido realizados 3 blocos fide ao nível dos melhores sub-14 do distrito e perspectivando-se classificações finais acima dos rankings iniciais.
O campeonato permitiu detectar algumas falhas no nosso jogo, o que irá influenciar a orientação dos próximos treinos. Os atletas foram capazes de se bater em pé de igualdade com os melhores jogadores nacionais, o que, aliado à margem de progressão que o diagnóstico dos nossos erros mais comuns propicia, pode permitir que durante os próximos meses consigamos alcançar um patamar superior de competitividade, com um xadrez mais estável e cuja força de jogo permita lutar pelos primeiros lugares, nas classes etárias, seja qual for a prova.
Individualmente,
O André com o treinador Cálix
O André Sousa terminou os sub-10 a jogar no primeiro tabuleiro e a discutir o título nacional, o que, na sua primeira época neste escalão (tem 8 anos), é sempre de realçar. Infelizmente, de acordo com as notícias que vão chegando, terminou a prova como a começou: a sua principal característica - a criatividade - levou-o para outra dimensão :) Dizem os Mestres crescidos que no tabuleiro não há lugar para a hipocrisia. Tem tempo para aprender esta lição. No presente, fica o registo de uma derrota em que, aparentemente, teria a vantagem (tem que se ver a posição...) de uma Torre por 3 ou 4 peões. Deve terminar acima do seu ranking inicial, tendo perdido apenas com o campeão e a campeã nacional.
O Tiago, no seu primeiro nacional, também está de parabéns. Fez um bloco fide de 1502 pontos (4 partidas) e o resultado final poderia ter sido melhor se não tivesse tido problemas de saúde que o fizeram jogar debilitado na penúltima jornada e, mesmo, faltar à ronda final. Ainda assim, deve terminar acima do seu ranking inicial.
O Nuno acabou em boa forma, com uma vitória frente a mais um adversário com elo internacional. Terminou com 5 pontos em 7, um bom resultado, tanto mais se atentarmos ao seu emparceiramento: sendo o 25.º do ranking inicial, jogou com 4 jogadores do top-10 do torneio, vencendo o 9.º e o 8.º, e perdendo com o 7.º e o 6.º. Fez um bloco fide de 1626 pontos (4 partidas), um excelente ponto de partida para a entrada no ranking internacional. A boa réplica que deu ao actual campeão nacional João Vicente na fase final do distrital não foi obra do acaso e há muito espaço de evolução, a começar nas derrotas por tempo!
O Rui terminou acima dos 50%, com 4 pontos em 7. A história do seu campeonato poderia ter sido outra se, na segunda jornada, não se tivesse precipitado. Ainda assim, fez várias partidas com jogadores fide, alcançou um bloco de 1438 pontos (superior ao seu elo actual) e deve terminar acima do seu ranking inicial.
O André Moreira, para quem a época começou em... Março!, também teve uma participação regular. Com 3 pontos em 7 obteve resultados oscilantes que se coadunam com o seu momento de forma actual. Nunca é fácil participar num nacional com 2 jornadas duplas, muito menos se não houve preparação, mesmo física. Estar sentado na cadeira também cansa ;) Deve manter o seu ranking inicial, o que é uma marca de regularidade positiva.
Em suma, os campeonatos correram bem, pessoal e desportivamente, além de abrirem boas perspectivas de futuro.
Estão todos de parabéns, especialmente o motorista-cozinheiro-treinador que foi ficando na sombra destes posts mas que contribuiu decisivamente para este bom resultado final.
A chegada está prevista para o final da tarde, no mesmo local da partida.
Outros pormenores seguirão por sms.
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