Adaptado da Wikipedia.
Abalados pela II Guerra Mundial e desejosos de construir um mundo sob novos alicerces ideológicos, os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, liderados pela URSS e os EUA, estabeleceram, na Conferência de Yalta, em Inglaterra (1945), as bases de uma futura paz, definindo as áreas de influência das potências e acertando a criação de uma Organização multilateral (a futura Organização das Nações Unidas) que promovesse negociações sobre conflitos internacionais, no sentido de evitar guerras e de promover a paz e a democracia, além de fortalecer os Direitos Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adoptada pela ONU em 10 de Dezembro de 1948. Esboçada principalmente por John Peters Humphrey, do Canadá, enuncia os direitos humanos básicos, "como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objectivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adopção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição".
Artigo 1.°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
(...)
Segundo o Guinness Book of World Records, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é o documento traduzido no maior número de línguas (em 2004, cerca de 330). Versão em português aqui.
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