À quinta jornada subi para os tabuleiros de madeira, tendo ido visitar, à mesa 3, o Campeão Distrital Absoluto da época passada, n.º 1 da equipa A do GX Porto que jogou recentemente a Final Four da Taça de Portugal, António Silva.
Como até os Mestres se enganam, aproveitei um deslize do Silva para ficar a ganhar um peão. Ao lance 28, as negras jogaram Df4, e a posição no tabuleiro era a seguinte:
1.
Avaliei deficientemente a posição e joguei 29. Bh3 que, além de ser um plano impreciso (trocar as peças menores), perde devido a um táctico.
O que é que o Silva jogou?
2.
Em vez de querer trocar as peças menores, o que é que as brancas deveriam ter feito?
Qual seria a melhor jogada?
Avaliei deficientemente a posição e joguei 29. Bh3 que, além de ser um plano impreciso (trocar as peças menores), perde devido a um táctico.
O que é que o Silva jogou?
2.
Em vez de querer trocar as peças menores, o que é que as brancas deveriam ter feito?
Qual seria a melhor jogada?
1 comentário:
1.
29. ... Cf2 (ataque duplo à torre e ao bispo)
30. Tf1 (pregando o cavalo à dama) Dd4+ (liberta a pregagem com ganho de tempo)
Só aqui é que dei conta que o lance que tinha previsto não funciona:
se 31. Rb1 (se Rc1, Da1 mate) Cd1! ganha - para impedir Db2#, as brancas têm que tomar o cavalo, perdendo material.
De maneira que o jogo continuou com:
31. Ra3 (única) Dd6+!
Ao ganhar a diagonal b8-h1, as negras retiram às brancas a sua única possibilidade que seria responder a Cxh3 com Dh2+, seguido de Dxh3.
Depois de 31. ... Dd6+, as brancas já não podem dar xeque em h2 e, portanto, perdem o bispo.
2.
Como diz o princípio, "quando se está em vantagem material deve trocar-se as peças, não os peões". Assim, o melhor lance para as brancas era 29. Dc4!
Propunha a troca de Damas, dava casas para o desenvolvimento do Bispo... as brancas continuariam melhor.
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