De acordo com o blogue ChessExpress, um xadrezista australiano que disputava uma prova para sub-1600 foi punido com derrota na partida e expulso do torneio depois de ter sido encontrado no quarto de banho a consultar um programa informático.
Segundo o blogue Lousy at Chess, as primeiras suspeitas surgiram depois de o atleta ter ido ao quarto de banho 6 vezes durante os primeiros 20 lances.
Informado o árbitro, este deu indicações a um auxiliar seu para também ir ao wc se o jogador voltasse a levantar-se do tabuleiro.
O site Chess Vibes informa que o xadrezista, sub-16, foi apanhado em flagrante a consultar o conhecido software ChessMaster numa PlayStation Portable.
O árbitro declarou a partida perdida e expulsou o jogador do torneio.
Este apresentou um protesto contra a decisão que foi confirmada, por unanimidade, pelo Comité de Apelo. - fonte: Chess Chat Australia
Aqui fica a partida retirada do Chess Vibes a partir do pgn do MF Brett Tindall publicado no blogue The Closet GrandMaster.
A haver regulação antidoping no xadrez, seria com este que os responsáveis mais se deveriam preocupar.
Se as regras internacionais antidopagem o permitissem, bastaria então refinar a redacção do artigo 2.º do Regulamento Antidopagem da Federação Portuguesa de Xadrez, na versão que o seu Conselho de Disciplina tem considerado em vigor -, segundo o qual já se considera "dopado qualquer praticante da modalidade em relação ao qual o resultado de uma acção de controlo antidopagem acuse (...) a utilização de (...) métodos susceptíveis de alterarem o seu rendimento desportivo (...)".
No âmbito do actual Regulamento Disciplinar da FPX, um atleta apanhado a consultar um programa informático poderia incorrer, além daquela derrota na partida e expulsão da prova, numa sanção que poderia ir da advertência por escrito à suspensão de 1 a 18 meses - artigo 41.º.
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