Fez a ponte entre a secção de xadrez do Estrela e Vigorosa Sport do Pedro Baixinho Rodrigues e a turma dos domingos do GX Porto (2008/09). Tentou seguir a AG da FPX, mas não correu bem (2009). Aguardou melhores dias com os olhos postos nos Apaxes En Passant (10-10-10/2012). Entre 10-2014 e 10-2015, foi o ponto de encontro virtual da aventura xadrezística da Carolina, do Simão, da Beatriz e do Fernando. Agora serve de apoio às "Torres de Loulé" (facebook.com/xadrezloule)
Obrigado pela dica - que também é divulgada na Casa do Xadrez.
A reacção pessoal do Fernando Carapau ("sem afectação clubista e como simples jogador/simpatizante") é marcada pela experiência que tem enquanto responsável do GD Diana, de Évora, equipa com pergaminhos na 1.ª Divisão.
As alterações efectuadas pelo Regulamento a esta competição são de fundo.
E se nem todas as críticas/sugestões apresentadas me parecem, à primeira vista, ter força para valerem por si - (criação de uma Liga [só é possível no desporto profissional e nunca à margem da FPX e da administração desportiva]; imposições de "quotas" para as provas individuais [são as instituições, não os jogadores, que devem, em primeira linha, promover a formação]) -,
outras há que dão que pensar - (aumento de custos para as equipas da 1.ª divisão; 2.ª e 3.ª divisão a 6 tabuleiros; os critérios de admissibilidade às principais divisões são absolutos e não espelham as diferenças competitivas entre os distritos...)
Depois há outras questões que têm uma ligação directa com as dificuldades do xadrez no interior e espelham preocupações locais (mas pertinentes): Évora não tem (não tinha?) Associação Distrital; em todo o distrito só há (havia?) 2 equipas federadas, ambas com sede na principal cidade, que apesar de terem formação, poderão ter dificuldade em arranjar o n.º mínimo de elementos jovens necessários para participar na 1.ª divisão...
Esta alteração do modelo competitivo é uma opção política. Pode e deve ser discutida por todos, claro. Mas, até por se tratar de uma matéria específica, os interessados - os principais clubes e jogadores do xadrez nacional que querem provas competitivas ao nível da sua técnica desportiva - é que a poderão equacionar com alguma profundidade.
Admito isto, sendo certo que cá "em baixo" onde estou, longe desses palcos principais e debaixo do tecto da formação, não me choca a inclusão de jogadoras e jogadores jovens nas principais equipas. Mas compreendo que os que jogam para Normas e afins não queiram ver os seus objectivos prejudicados pela presença destas "esperanças".
A verdade é que isto é tudo uma grande complicação e não sinto ter experiência suficiente para formar, a priori, uma opinião minimamente segura.
A discussão parece ter sido entre um campeonato forte recheado de xadrezistas estrangeiros ou a promoção da formação em nichos considerados relevantes (jovens, mulheres e veteranos).
A opção da FPX foi aparentemente por esta última.
E será a FPX a responsável última pelos efeitos - positivos ou negativos - desta opção. Tendo esta sido tomada pela entidade competente, aparentemente sem qualquer vício, há que esperar para ver. Dada a complexidade da questão, in dubio pro reu :)
2 comentários:
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http://lusoxadrez.forumvila.com/lusoxadrez-about430.html
Obrigado pela dica - que também é divulgada na Casa do Xadrez.
A reacção pessoal do Fernando Carapau ("sem afectação clubista e como simples jogador/simpatizante") é marcada pela experiência que tem enquanto responsável do GD Diana, de Évora, equipa com pergaminhos na 1.ª Divisão.
As alterações efectuadas pelo Regulamento a esta competição são de fundo.
E se nem todas as críticas/sugestões apresentadas me parecem, à primeira vista, ter força para valerem por si - (criação de uma Liga [só é possível no desporto profissional e nunca à margem da FPX e da administração desportiva]; imposições de "quotas" para as provas individuais [são as instituições, não os jogadores, que devem, em primeira linha, promover a formação]) -,
outras há que dão que pensar - (aumento de custos para as equipas da 1.ª divisão; 2.ª e 3.ª divisão a 6 tabuleiros; os critérios de admissibilidade às principais divisões são absolutos e não espelham as diferenças competitivas entre os distritos...)
Depois há outras questões que têm uma ligação directa com as dificuldades do xadrez no interior e espelham preocupações locais (mas pertinentes): Évora não tem (não tinha?) Associação Distrital; em todo o distrito só há (havia?) 2 equipas federadas, ambas com sede na principal cidade, que apesar de terem formação, poderão ter dificuldade em arranjar o n.º mínimo de elementos jovens necessários para participar na 1.ª divisão...
Esta alteração do modelo competitivo é uma opção política. Pode e deve ser discutida por todos, claro. Mas, até por se tratar de uma matéria específica, os interessados - os principais clubes e jogadores do xadrez nacional que querem provas competitivas ao nível da sua técnica desportiva - é que a poderão equacionar com alguma profundidade.
Admito isto, sendo certo que cá "em baixo" onde estou, longe desses palcos principais e debaixo do tecto da formação, não me choca a inclusão de jogadoras e jogadores jovens nas principais equipas.
Mas compreendo que os que jogam para Normas e afins não queiram ver os seus objectivos prejudicados pela presença destas "esperanças".
A verdade é que isto é tudo uma grande complicação e não sinto ter experiência suficiente para formar, a priori, uma opinião minimamente segura.
A discussão parece ter sido entre um campeonato forte recheado de xadrezistas estrangeiros ou a promoção da formação em nichos considerados relevantes (jovens, mulheres e veteranos).
A opção da FPX foi aparentemente por esta última.
E será a FPX a responsável última pelos efeitos - positivos ou negativos - desta opção.
Tendo esta sido tomada pela entidade competente, aparentemente sem qualquer vício, há que esperar para ver.
Dada a complexidade da questão, in dubio pro reu :)
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