Esta foto vai, antes de mais, directamente para o monitor do (agora Professor!!) Mário Oliveira, na sequência do abraço em memória aos míticos Nacionais de Jovens "algarvios" da década de 90... que deixou ao Hélder por ocasião do seu aniversário.
Num bar algarvio no tempo dos escudos. Da esquerda para a direita: Carlos Dantas, o Jardel da coligação Porto-Braga; Mário Oliveira, um misto de Insane Guy com o Hélton da comitiva ("Fui ver... Oh, ***! São as testemunhas de jeová!!!!!!!!" e nesta altura a carruagem do InterCidades começava a ficar mais vazia porque nem todos os passageiros eram capazes de apreciar a arte musical que lhes era oferecida); José Mateus, do Básquete de Leça, o caloiro do balneário; a orelha e a bochecha são do Samuel Leite que apareceu num post recente, pois agora está também no GXP.
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Como já aqui se deu conta, só os campeonatos sub-8 a sub-18 terão lugar nas férias da Páscoa. Este post é um IMENSO "se calhar", mas, pelo que se tem visto ao longo da época, decidi publicá-lo mesmo correndo o risco de cair na (pequena?) probabilidade de estar enganado...
A separação dos sub-20 originou algumas manifestações de descontentamento na LusoXadrez:
Disse o João Simões: "Venho por este meio contestar a separação do nacional sub-20 dos restantes torneios do Nacional de jovens. É de todo incompreensível esta decisão. Antes de mais, é estranha a maneira como este processo decorreu, sem que os jogadores fossem ouvidos. Acima de tudo, estes deveriam ser uma força activa na tomada de decisões deste género, já que sem eles, não haveria iniciativas deste género. A decisão de separar um escalão etário (sub-20), dos restantes, pondo os veteranos com estes, demonstra uma grande falta de sensibilidade e respeito pelo que é o Nacional de jovens. (...) E é por isso com grande mágoa, que vejo o espírito e os moldes desta grande competição desaparecerem, tal como se antevê já um fim para ela. Ao transporem o nacional sub-20 para Agosto, a federação não estará só a tirar o interesse ao nacional desta categoria, já que menos jogadores irão com certeza participar, não irá apenas deixa-los desmotivados para a prática de xadrez, nem apenas deixar um sabor de injustiça ao vê-los serem afastados deste acontecimento (...) a federação estará a acabar com o espírito da competição. O Nacional de jovens não é apenas um torneio de xadrez. É o acontecimento em que se encontram os melhores (e não só) jogadores jovens deste país, em que se trocam experiências, vivências, onde se fazem novas amizades, onde se aprende bastante, e o ponto alto do ano xadrezístico dos mais jovens."
E, na mesma linha, afirmou o Simão Pintor: "(...) embora muitos não tenham noção disso, o Nacional de Jovens é muito mais do que um simples campeonato de xadrez. É um encontro de adolescentes, partilha de culturas, de experiências, a formação de novas amizades, o reencontro entre pessoas que raramente se vêm fruto da barreira física que as distancia e que anseiam por este torneio para as reencontrarem. É a "semana dourada" de muitos jovens, que ajuda muitos deles a se tornarem independentes e a aproveitarem o tempo que estão fora do "controlo" dos pais para se divertirem ao máximo com os seus amigos enquanto disputam o torneio. O torneio em si é o essencial, e isso não está em causa, mas vai muito para além daquilo que se passa dentro das 64 casas do tabuleiro, e isso não pode ser menosprezado pelos órgãos competentes para o efeito."
Nacionais de Jovens numa escola em Silves.
Há algumas caras conhecidas: Quem encontra o Vitorino Ferreira, o Daniel Quintã e o Marco Viela?
Em sentido contrário pronunciou-se o Lucas: "Como jogador frequente dos nacionais de jovens, tenho de concordar com o Simão em relação aos laços de amizade e companheirismo que o torneio proporciona. De facto, é um acontecimento de enorme amplitude para qualquer jovem xadrezista no plano da "partilha de culturas, de experiências" e a separação do escalão sub20 retira grande parte dessa vertente aos jogadores nela incluídos.
No entanto, como estudante, é também verdade que essa período (28 Março a 2 de Abril) coincide com o meu calendário académico (e como me parece, com o de muitos outros que estão na mesma situação) e penso que isto é um forte argumento para que se adie o torneio para outra altura, de modo a não interferir com o plano de estudos, tal como indica a fpx no seu site.
O objectivo supremo é, sem margem para dúvidas, um torneio nacional de xadrez, e por mais agradável que seja ter a companhia dos outros jovens, qualquer argumento para que o torneio não seja levado a cabo dessa natureza, a meu ver, deverá ser posto em segundo plano.
O nacional "perde a piada"? Sim, perde um pouco. Porém, é difícil agradar a todos."
Estamos todos de acordo com a importância dos Nacionais para os xadrezistas dos escalões jovens. Acredito que a própria Direcção da FPX concorda com esta perspectiva sobre os campeonatos. De maneira que, se calhar, a questão deve ser vista noutro prisma, infelizmente o habitual.
Por despacho de Junho de 2008, a Ministra da Educação determinou que a interrupção escolar relativa às férias da Páscoa do presente ano lectivo tivesse lugar de 28 de Março a 13 de Abril de 2009 (as duas primeiras semanas de Abril).
Consequentemente, a FPX programou o Campeonato Nacional de Jovens para aquela primeira semana, de 28 de Março a 2 de Abril de 2009.
Esqueceu-se foi de verificar se os estabelecimentos de ensino superior teriam, ou não, o mesmo calendário escolar. A generalidade não tem - as férias da Páscoa são de 6 a 13 de Abril - e disso deu conhecimento aos alunos respectivos antes de se iniciar o ano lectivo: a Universidade de Aveiro, por exemplo, comunicou-o em 4 de Junho; a Faculdade de Direito do Porto talvez antes, uma vez que já tem no seu site o calendário para 2009/2010...
Ou seja, das duas uma: ou a FPX se esqueceu de ver as férias do ensino superior, e foi negligente; ou optou por separar os sub-20 dos restantes campeonatos, e mal andou.
Claro que há sempre a hipótese de Portimão não ter mais camas ou a escola não aguentar mais 10 ou 20 tabuleiros, mas tal não é crível...
Se os Campeonatos se realizassem na segunda semana de férias do ensino obrigatório, toda a gente poderia jogar ao mesmo tempo e a festa do xadrez seria maior.
2 comentários:
admito que ao inicio nem eu próprio me estava a reconhecer na foto))))))
Marco Viela
Se calhar continuavas concentrado na fotografia da Susana Ralha :)
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