quinta-feira, 5 de março de 2009

Porto (e Matosinhos!!) em 1979...


Para acabar a fase dos posts nostálgicos :), do trintão do Hélder aos míticos nacionais de jovens de 90 do Mário (e do J...), e porque hoje faz anos o Padeiro (que ainda não deve ter perdido a mania de dizer que não é do Porto, mas de Matosinhos!), aqui ficam uma fotos de época, tirados de um forum (sueco?) dedicado a eléctricos.

Para os interessados - Braga, Trás-os-Montes, Coimbra e Lisboa



Matosinhos (para o Padeiro!)


Passeio Alegre


Zona da Alfândega


Ribeira, com a ponte da Arrábida ao fundo


Rua dos Clérigos


Sé do Porto vista da Estação de S. Bento


Praça da Liberdade


Avenida dos Aliados


Rua Sá da Bandeira


Cruzamento da Rua de Santa Catarina com Gonçalo Cristóvão
Antes da VCI era por ali que se ia para Braga e Viana? :)


Rua de Alexandre Braga / Mercado do Bolhão


Túnel da Estação da Trindade


Cais da Estação da Trindade (comboios), 1979


Cais da Estação da Trindade (metro), 2003


Cais da Estação da Avenida de França
(onde actualmente fica a estação de metro subterrânea "Casa da Música")


Rotunda da Boavista


Remise da Boavista, onde actualmente se encontra a Casa da Música


Pormenor da remise


Início da Avenida de França - Estação da Boavista(?) / Oficinas(?)


Início da Avenida de França, 2002

5 comentários:

Paulo Topa disse...

Um fórum sueco sobre eléctricos!!!!!!!!! Como é que encontraste isso?

Tiago F. Pinho disse...

Veio-me parar ao email ;)

Tenho uns contactos muito à frente!

Ora vê este, fresquinho, enviado por uma colega tua, dedicado à Senhora Ministra da tutela:

Cinco Poemas a Não Perder

ANTI-RODRIGUISMO ou A NOVA POESIA PORTUGUESA

(Movimento poético iniciado no longínquo ano da graça de 2008 por um grupo de 150 000 professores, cujo objectivo único era a exaltação das qualidades intrínsecas da então ministra da (des)educação -- Maria de Lurdes RODRIGUES.)

Seguem-se 5 poemas ilustrativos deste movimento.


Fernando Pessoa - Autopsicografia

A Lurdinhas é um(a) fingidor(a).
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é amor
Pela escola que ela sente.

E os que a ouvem com ar infeliz
Na televisão sentem bem,
Não o amor que ela diz,
Mas só o ódio que ela tem.

E assim nas calhas da vida
Gira, a corromper a nação,
Esse combóio de corda
Que se chama (des)Educação.




Fernando Pessoa - GOVERNO PORTUGUÊS

Ó governo salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por votarmos em ti, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas reuniões tivemos que fazer!
Quantos papéis tivemos que preencher!
Valeu a pena? Nada vale a pena
Se a ministra é pequena.

Quem quer passar a doutor
Tem que passar além da dor.
Deus à escola o trabalho e o sacrifício deu,
Mas nela é que espelhou o céu.




Augusto Gil - BALADA DA SINISTRA

(A música do Mário Oliveira sobre as testemunhas de jeová de que falei num post anterior também se baseava neste poema) =D

Bate leve, levemente,
A ministra da educação.
Será cega? Será doente?
Surda é certamente,
Pois não ouve a Nação.

Quem bate, assim, levemente,
com tão sinistra certeza,
que não ouve, que não sente?
Não é anjo, nem é gente,
deve ser bicho, com certeza.

Fui ver. A tristeza caía
do inferno, não do céu,
na nossa escola agora fria.
- Há quanto tempo a não via!
Nem tinha saudades, Deus meu!

E uma infinita tristeza,
uma grande perturbação
entra em nós, fica em nós presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no nosso coração.



Bocage - Retrato da Sinistra

Baixa, de olhos ruins, amarelenta,
Usando só de raiva e de impostura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Um mar de fel, malvada e quezilenta ;

Arzinho confrangido que atormenta,
Sempre infeliz e de má catadura,
Mui perto de perder a compostura,
É cruel, mentirosa e rabugenta.

Rosto fechado, o gesto de fuinha,
Voz de lamento e ar de coitadinha,
Com pinta de raposa assustadinha,
É só veneno, a ditadorazinha.

Se não sabes quem é, dou-te uma pista:
Prepotente, mui gélida e sinistra,
Amarga, matreira e intriguista,
É autoritária... e é MINISTRA.



Camões - Soneto à sinistra

Alma mesquinha e vil, tu que pariste
As normas do estatuto do docente,
Não tens nada de humano, não és gente,
Nada mais que injustiças produziste.

Se lá nesse poleiro aonde subiste
O estado do ensino tens presente,
Repara como és incompetente,
Como a classe docente destruíste.

Se pensas que esta gente está domada,
Te aceita a ti, ao Valter e ao Pedreira,
Estás perfeitamente equivocada:

Em breve encontraremos a maneira
De vos correr p'ra longe à cacetada,
Limpando a educação de tanta asneira

Tiago F. Pinho disse...

É pena a corrente não ter pegado no Ary dos Santos: "A gravata de fibra como corda / Amarrada à camisa mal suada..."

Isso é que era! :)

JSP disse...

OU esta:

«You look so fine
I want to break your heart
And give you mine
You're taking me over»


(não liguem...)


:P

Anónimo disse...

muito curioso!