Como jogámos muitas partidas lentas nas últimas semanas, hoje vamos regressar às origens. Imagino que andem com a cabeça cheia de tácticos, de maneira que daqui a bocado vamos voltar à base e conversar um pouco sobre o peão.
Já em meados do século XVIII, o mestre francês Philidor dizia que "os peões são a alma do xadrez". No século XX, Lasker explicou melhor esta ideia: os peões são a alma do xadrez porque, uma vez que são muito mais estáveis que as peças (têm menor mobilidade e não podem recuar), definem a estrutura da posição e, portanto, o plano mais apropriado.
Vamos ver dois planos:
1) O peão anaconda
O peão normalmente não faz ataques surpresa, como um tigre. Pode fazer uns garfos de vez em quando, mas é mais útil se o utilizarmos como uma cobra anaconda com o seu fortíssimo abraço e dentes afiados.
Vamos ver a capacidade dos peões para bloquear peças inimigas e para as afastar de casas chave.
2) O peão ciclista
Vamos também ver casos em que o avanço/sacrifício de um peão permite abrir linhas de ataque ou simplesmente ceder a casa que ocupava a outras peças que aí serão mais úteis, e, claro, recordar o que não é preciso - o tema da promoção do peão.
Até já!
(é fixe o Grupo ter net, hein? os posts saiem quentinhos :P)
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