Que idade deve ter o meu filho para começar a aprender xadrez?
Por Laura Sherman (www.yourchesscoach.com) no blogue de Susan Polgar.
Fazem-me esta pergunta frequentemente. Muitos pais questionam-se sobre a melhor altura em que devem tirar o pó do seu velho tabuleiro de xadrez guardado no sótão e apresentar o jogo dos Reis e das Damas aos seus filhos. Arrisco-me a adivinhar que a maioria espera tempo demais. Em nossa casa, comecei a ensinar o nosso filho quando ele tinha 4 anos. As aulas eram muito curtas e divertidas, muitas vezes na praia. À medida que ele foi aprendendo o básico, as aulas tornaram-se mais longas. Agora que ele já tem 5 anos e mais experiência, aguenta 45 minutos sem qualquer dificuldade. Entretanto, já jogou dois torneios que duraram mais de uma hora.
A partir do momento em que passámos a ensinar o nosso filho com regularidade, a nossa filha de 2 anos começou a pendurar-se na cadeira em frente do tabuleiro e a declarar "Xadrez!" num tom bastante solicitador. À primeira vista, tal assemelhava-sa a uma tarefa impossível, mas, na verdade, bem vistas as coisas, qualquer familiaridade com o jogo, com as peças e com o tabuleiro é boa.
Então, qual é o primeiro passo? Apresentar e ensinar o nome das peças. Trata-se de uma verdade para qualquer aluno de qualquer idade. Comecei pelo peão.
Segurando no peão, disse: "Isto é um peão. Consegues dizer "peão"?" Ela repetiu rapidamente - "peão!" - e eu passei-lhe a peça. Depois peguei noutro peão e perguntei "O que é isto?" - "Peão!", replicou ela alegremente, e recebeu outro peão. Deixei-a colocar os peões no local do tabuleiro da sua preferência, já que se tratava de um prémio por um trabalho bem feito. Repeti este exercício algumas vezes e depois levantei uma Torre. "Isto é uma Torre", disse. “Torre”, repetiu ela, e recebeu a peça recompensa. Repetimos algumas vezes e depois voltei a mostrar-lhe um peão para ver se ela se recordava do nome. Como estava com dificuldade, relembreia-a:"Isto é um peão." - "Peão!", exclamou, tirando-o da minha mão. Concentrei-me nestas duas peças durante alguns minutos e depois demos a aula por finda, após lhe dizer qe tinha feito um trabalho muito bom e que tinha ficado muito contente com o que ela tinha aprendido. A minha filha, como o irmão, solicitam-nos aulas de xadrez com frequência.
Mais ou menos um mês depois, ela já conseguia identificar todas as peças. O irmão também nos ajuda a ensiná-la, o que também irá melhorar a sua compreensão e aumentar o seu apreço pelo jogo. Sempre que uma criança ensina outra a fazer qualquer coisa, avança imenso nessa área.
Gravámos uma dessas aulas entre irmãos:
Nesta altura ela ainda estava a aprender a diferença entre o Rei e a Dama, mas agora já não se engana. As educadoras do infantário dizem que ela demonstra muita vontade em aprender e que não se importa de ficar sentada, mantendo a atenção, durante largos períodos de tempo. Também está a desenvolver a fala e já consegue fazer frases completas.
O próximo passo será ensinar-lhe o movimento das peças. A chave é a paciência. Não interessa quanto tempo demora o seu filho a passar ao próximo passo. A única coisa importante é que consiga dominar o anterior. Lembre-se que está a construir os alicerces do seu processo cognitivo.
A partir do momento em que passámos a ensinar o nosso filho com regularidade, a nossa filha de 2 anos começou a pendurar-se na cadeira em frente do tabuleiro e a declarar "Xadrez!" num tom bastante solicitador. À primeira vista, tal assemelhava-sa a uma tarefa impossível, mas, na verdade, bem vistas as coisas, qualquer familiaridade com o jogo, com as peças e com o tabuleiro é boa.
Então, qual é o primeiro passo? Apresentar e ensinar o nome das peças. Trata-se de uma verdade para qualquer aluno de qualquer idade. Comecei pelo peão.
Segurando no peão, disse: "Isto é um peão. Consegues dizer "peão"?" Ela repetiu rapidamente - "peão!" - e eu passei-lhe a peça. Depois peguei noutro peão e perguntei "O que é isto?" - "Peão!", replicou ela alegremente, e recebeu outro peão. Deixei-a colocar os peões no local do tabuleiro da sua preferência, já que se tratava de um prémio por um trabalho bem feito. Repeti este exercício algumas vezes e depois levantei uma Torre. "Isto é uma Torre", disse. “Torre”, repetiu ela, e recebeu a peça recompensa. Repetimos algumas vezes e depois voltei a mostrar-lhe um peão para ver se ela se recordava do nome. Como estava com dificuldade, relembreia-a:"Isto é um peão." - "Peão!", exclamou, tirando-o da minha mão. Concentrei-me nestas duas peças durante alguns minutos e depois demos a aula por finda, após lhe dizer qe tinha feito um trabalho muito bom e que tinha ficado muito contente com o que ela tinha aprendido. A minha filha, como o irmão, solicitam-nos aulas de xadrez com frequência.
Mais ou menos um mês depois, ela já conseguia identificar todas as peças. O irmão também nos ajuda a ensiná-la, o que também irá melhorar a sua compreensão e aumentar o seu apreço pelo jogo. Sempre que uma criança ensina outra a fazer qualquer coisa, avança imenso nessa área.
Gravámos uma dessas aulas entre irmãos:
Nesta altura ela ainda estava a aprender a diferença entre o Rei e a Dama, mas agora já não se engana. As educadoras do infantário dizem que ela demonstra muita vontade em aprender e que não se importa de ficar sentada, mantendo a atenção, durante largos períodos de tempo. Também está a desenvolver a fala e já consegue fazer frases completas.
O próximo passo será ensinar-lhe o movimento das peças. A chave é a paciência. Não interessa quanto tempo demora o seu filho a passar ao próximo passo. A única coisa importante é que consiga dominar o anterior. Lembre-se que está a construir os alicerces do seu processo cognitivo.
2 comentários:
excelente sua iniciativa. Hoje dei a segunda "aula" para o meu filho de 4 anos. Na primeira tentamos ensinar-le os nomes das peças e a posição inicial do jogo. Hoje ele conseguiu lembrar das posições e montar sozinhoo tabuleiro para o jogo. Iniciamos com movimentos básicos dos peões e foi muito gratificante em ver sua empolgação. Agora ele tem uma motivação a mais, quer aprender para ensinar sua mãe.
Também sou favorável à opinião que o xadrez ajuda no desenvolvimento das crianças e, principalmente, elas acham muito divertido. Sempre,claro, respeitando os limites e desejos de cada uma.
Abrçao
Poxa q bacana! hj foi a primeira aula de xadrez do meu Pedro. Ele adorou e gravou o nome da maioria das peças, no final se confundiu, claro hehehe. Mas ja decorou os peões, torre, cavalo e Rei. Esta eh minha tentativa de redenção por ter lhe dado meu antigo play station 2 q ja estava se tornando um vício.
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