Em adenda ao último post e, porque não?, interagindo com a dúvida suscitada no Xadrezismo ("A partir daqui, o que passarei a escrever, é tomando como “bom” tudo o que vi no site oficial (o que é um enorme risco, face Às incorrecções que por ali aconteceram em toda a Olimpíada…). Acontece que a partida da Ariana Pintor, regista uma derrota após apenas 18 lances, sem que se perceba o porquê da mesma.Numa posição normalíssima, equilibrada ainda com muito jogo pela frente: o resultado lá está: 0-1!"), um excerto retirado na notícia do site da Associação de Xadrez do Porto sobre a última ronda da Olimpíada feminina:
A MFF Ariana Pintor, desde muito cedo em debilidade física e acompanhada pelo médico da organização, acabou por desistir prematuramente no último jogo e finalizou a sua participação a ser examinada num hospital de Dresden.
A selecção feminina, jogando sem suplente e desde muito cedo na prova com a WFM ARIANA PINTOR, 2º tabuleiro, em debilidade física e acompanhada pelo médico da organização, acabando por desistir prematuramente no último jogo e finalizar a sua participação a ser examinada num hospital de Dresden, arranca um excelente (dadas as circunstâncias) 46º lugar, 3 acima do 49º inicial, fazendo das fraquezas forças para derrotar estoicamente as canadianas por 2,5-1,5, com o resultado desfavorável por 0-1 quase desde o início, fazendo jus à dupla norma para WIM alcançada pela jovem campeã nacional WFM ANA BAPTISTA.
Nunca ficaram a zero, nem quando pela frente estavam selecções como a França, Israel, Cuba, Eslováquia ou Croácia. Os pontos altos foram as vitórias sobre El Salvador por 4-0 e a última, sobre o Canadá, mas também realizaram bons encontros frente a Cuba e Croácia, que perderam ambos tangencialmente.
Já não é a primeira vez que esta equipa presenteia o xadrez português com excelentes vitórias - está na memória de muitos a fantástica vitória sobre a Macedónia na última jornada da Olimpíada de 2006. Funciona unida como verdadeira equipa, mesmo nas condições mais adversas, e já merece uma suplente que possa suprir as suas "lesões" durante as grandes provas.
Sempre com esta equipa nas últimas três olimpíadas (nas duas primeiras a 3 tabuleiros, revesando-se):
2004 - Calviá - 49º lugar (51º à partida) - 48,8 % dos pontos possíveis;
2006 - Turim - 47º lugar (53º à partida) - 51,2 % dos pontos possíveis;
2008 - Dresden - 46º lugar (49º à partida) - 52,3 % dos pontos possíveis (apesar do contexto).
A Ariana está melhor e de regresso.
* * *
E, agora, uma adenda à adenda.
Retirada do xadrezismo - onde estão publicadas, com comentários, outras partidas jogadas pelos jogadores portugueses nas Olimpíadas -, aqui fica a partida jogada pela Ariana na 6.ª jornada, frente à MI Zuzana Hagarova, da Eslováquia.
Com comentários do MI António Fróis, segue o empate alcançado naquele encontro "contra uma jogadora com mais [278 pontos ...] depois de ter uma peça a menos e posição perdida desde o lance 29!!"
Vigorosa, hein? ;)
Vigorosa, hein? ;)
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