terça-feira, 25 de novembro de 2008

Sucesso = talento + saúde/energia + vontade/espírito competitivo + preparação técnica


Conforme "planeado"(??), as titulares da Selecção Nacional - que se portaram muito bravamente -, participaram em todos os 11 encontros da Olimpíada.

Aqui do lado do senso comum, admito que deva ter sido necessária uma dose impressionante de energia.
É que os resultados da equipa não foram maus e nenhuma das jogadoras folgou, sendo que, neste artigo (que o MI Fróis me recomendou uma vez) de Dvoretsky, sobre as "componentes do sucesso", este reputado treinador cita Botvinnik para identificar 4 factores fundamentais, dos quais consta o "estado de saúde e as reservas de energia".

Continuando a pensar alto, e sendo certo que na Economia é que se conseguem fazer daquelas análises "ceteris paribus", durante a prova, que segui melhor que as partidas, ainda assim pareceu-me identificar alguns deslizes em alguns jogos.


Não se trata de mais um erro informático ostensivo.
Se o diagrama não é exacto, anda muito próximo da posição e do tempo final. E do resultado, pois.


Será que, com o mesmo descanso que as adversárias, isto é, em condições semelhantes, as nossas jogadoras seriam induzidas em erro? Ou, estando mais descansadas, deixar-se-iam cair em apuros de tempo / erros de desatenção, como, por exemplo, dar uma qualidade em um?

Pode ser que, no balanço da prova, os responsáveis escrevam umas linhas sobre a aplicação da teoria de Mikhail Botvinnik aos resultados da selecção feminina (e, já agora, sobre as considerações sobre "o papel do Capitão de equipa", tal como preconizado por Kevin Spraggett no ponto 1.A deste post).

De outro modo: a (regulamentar) presença da Bianca Jeremias poderia ter sido uma mais valia? Nem que fosse, no limite, para "queimar" num dos primeiros tabuleiros de encontros desnivelados, para que as titulares surgissem, nos mais equilibrados, em melhores condições?

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